Descrição
Nas primeiras décadas, o funcionamento do Hospital era suportado pelos donativos das empresas do grupo Ferreira, que assumiram todos os custos até que a Instituição obtivesse recursos próprios. Considerando os princípios subjacentes à sua génese, o Hospital dedicava-se essencialmente à assistência aos mais pobres e carenciados da região, procurando, no entanto, junto de quem podia efetuar o devido pagamento, a obtenção de receita dos serviços que prestava.
Depois de um período de consolidação da atividade, que perdurou por mais de 40 anos, seguiu-se uma fase de maior conturbação no pós 25 de abril que, apenas teve o seu fim, em março de 1988 com a criação dos Serviços de Gestão e Coordenação do Hospital Narciso Ferreira, permitindo, desta forma a reestruturação e uma nova dinâmica na Instituição.
A partir de esta altura, com a assinatura de novos acordos com as mais diversas entidades públicas e privadas, a atividade clínica do Hospital foi substancialmente desenvolvida e a confiança das populações gradualmente reconquistada.
Depois de algumas melhorias pontuais nas infraestruturas, em fevereiro de 2003 foram inauguradas novas instalações hospitalares que permitiram a implementação de respostas de maior qualidade e abrangência.
Em 2006, com a alteração do padrão de necessidades de cuidados de saúde e o aumento de patologias de evolução prolongada, foi criada a Unidade de Cuidados Continuados, tendo o Hospital integrado a experiência piloto da RNCCI e iniciado a prestação de cuidados em dezembro desse ano.